Beleza, reencontro, dignidade...

A beleza do ser humano não se resume apenas ao seu exterior, àquilo que é material e visível, mas estende-se até o mais simples ato de fazer bem ao próximo. Uma atitude de sair um pouco de seu mundo particular, para doar-se e estimular o amor próprio nos outros, valorizando e apoiando pessoas calejadas e sofridas pelas adversidades da vida.

Essas pessoas, carentes, encontram acolhimento, afeição e carinho nas palavras e nos cuidados de voluntárias como, Andréa da Costa Cabral, uma cabeleireira que dedica um pouco do seu tempo e trabalho, cuidando do cabelo de pacientes internos. O propósito é oferecer meios para elevar a autoestima dos enfermos atendidos nas enfermarias do Hospital e hospedados na Casa de Apoio.

Andréa visita os pacientes, cumprimentando e oferecendo seus serviços para os que vislumbram uma melhoria na aparência física. Em cada enfermaria, procura conversar e escutar cada um, transmitindo a todos palavras de ânimo e demonstrações de afeto. A voluntária passa por todas as enfermarias do térreo e do primeiro andar para atender aos que desejam do seu serviço.

“Poder ajudar cada paciente ofertando um pouco do amor que Deus me dá, é uma experiência maravilhosa”. (Andréa Costa).

Segundo ela, muitos dos pacientes que vêem o trabalho e o devotamento dos voluntários, oferecendo ajuda e afeto, questionam se eles estão servindo porque já tiveram câncer e se curaram e querem retribuir a cura ajudando os outros que estão sofrendo desse mal terrível.

“Hoje eu vejo a vida com outros olhos. Mudei muito depois que me tornei voluntária”! (Andréa Costa).

O serviço mais importante que a voluntária Andréa oferece não é o corte ou o tratamento de cabelo, mas a disseminação da grandeza da sua ação e de sua solidariedade.