Dor e alento se confundem...

O silêncio das vozes, o grito da ciência na busca constante de amenizar o sofrimento da pessoa que desvanece combatendo a dor. É o que este espaço do Hospital Laureano traduz para quem dele se aproxima. Uma briga travada entre o desejo de viver e a iminência da partida.

Os voluntários, que se revezam nos horários em que os pacientes da UTI podem receber a visita dos familiares, se apresentam como verdadeiros guardiões ao lado dos pacientes, daqueles “desprotegidos”. Socorro Braga, 50 anos é dona de casa e está há cinco anos na Rede Feminina. Há um ano ela doa seu trabalho na UTI oferecendo assistência aos que acompanham os pacientes ou apenas vêm olhar o seu ente querido padecente.

Contribuindo, dão orientações sobre a higiene necessária para os que entram no setor e reconhece, aquele é o lugar mais doloroso do ambiente hospitalar.

Socorro revela que esse trabalho voluntário melhorou significativamente a sua vida. Como outros voluntários testemunham, ela fala que se dispõe ao serviço, pensando que vai ajudar as pessoas, mas acontece o contrário. Ela é que se vê fortalecida e ajudada, afirma que o trabalho voluntário é realmente muito gratificante.